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domingo, 13 de junho de 2010

Foto Google
Caríssimo,

Em minha saudade, vim conversar contigo.
Há um vulcão de pensamentos em mim; tantas perguntas!  Há de romper um raiar de sol... E fico olhando este céu azul, pintado de aves para todo lado.
Há uma beleza no firmamento: pulsam-me os sabores, os cheiros das tintas da vida. No entanto, canto teu nome como uma reza que tenho secretamente. E chamo teu rosto para passear com meus passos; tua voz para conversar com minha alma; teus mistérios para me prender.
A natureza se inflama de flores...  Embraseia –se de sol nas margaridas e o tom me convida a uma baile no amanhecer... Fico indecisa diante dos matizes... Minha boca encarnada de saudades da tua, quer sorrir no arco-íris do jardim silvestre que é o campo. Por aqui caminhamos de mãos dadas, trocamos nosso primeiro beijo e bem defronte do ipê amarelo, fizemos juras de amor_ eterno!
Um sabiá marcou encontro com as laranjeiras de meu quintal e vem todo dia numa seresta matinal! O som é melodia que me prende nesta saudade de ti!... Então, vim te dizer que...
... Desenho risos no céu com a tinta do nome teu.

sábado, 12 de junho de 2010

Caríssimo, 

Hoje a data pede que eu te escreva...

E digo-te que devemos pedir aos céus:
Um sol que nos aqueça nas horas de frio
Um chão para as flores que perdem as pétalas
Um bosque com árvores sempre vivas
Um alguém que saiba dizer: Te amo!
Muito embora o sol não venha
Mesmo que do chão se colha apenas erva daninha
E que do bosque as árvores estejam velhas
Pois o amor, este estranho amor, que vibra
Que ascende nas noites debaixo dos luares
Que se espalma fibra a fibra na pele dos amantes
Festeja o Dia dos Namorados na antiga frase:
_Eu te amo!

domingo, 6 de junho de 2010

Caríssimo,

Há meses não recebo notícias tuas, mas era o esperado; tu mo disseste nos olhos (quando nos despedimos). Sei que pensas em mim mesmo assim, todavia por razões que são unicamente tuas, deixas-me assim sem uma linha escrita por tanto tempo.

Nota que embora haja certeza de que fui amada, levanto a hipótese de esse sentimento não existir mais de tua parte. Muitas vezes (os amigos bem o sabem), estive com papel nas mãos e tantas palavras saudosas de ti nos lábios – curioso – e não te escrevi. Medo de eu ser agora apenas uma doce lembrança?

Imagens de nossos beijos, de nossos momentos juntos atingem-me noites e noites. Nessas horas, devo existir tão somente para os sentidos que me são aflorados. Repito teu nome baixinho, cheia de carinho... E as cobertas acolhem meu corpo em chamas. Sei da cor de teus olhos, do sabor de tua boca e do som de tua voz murmurando que me quer. Então, perco-me em sonhos entre o real e o que deseja meu corpo.

O estranho é este peito cheio de amor para ti. Ainda és o homem de minha vida. Para sempre...

Muitos beijos, carinhosos beijos de tua,

flordecaju.