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sábado, 14 de janeiro de 2012

Caríssimo,

Hoje quero saber de ti. Na verdade, a noite de repente se tornou triste. Caíram meus olhos num pranto manso e deixaram um vazio dentro em mim.
Momentos assim, eu espio minha alma pra ver os buracos que se fundaram em meu peito. E para puxar um pouco de luz ou mesmo assentar meus olhos em algo bom, busco tua imagem, de quando estivemos juntos.
Dias inteiros e bonitos, dos largos passeios com tua voz a dizer-me que o amor quando habita entre os poetas é para sempre...  Muito além de nossos dias, da distância que nos rouba abraços e beijos.
Mas minha mente sabe que quando as flores se desembrulham na primavera... Elas ficam extremamente radiantes de vida e não precisam ouvir que sempre serão lembradas, que o perfume delas será interminável...
Têm mesmo dias que queremos viver novamente o que passou... E adormecemos como se o tic-tac do relógio parasse...

O meu beijo.