Caríssimo,
Nada mais soube de ti, então pensei em te
escrever, para termos uma conversa de como estou, o que sinto...
Do mesmo modo, tenho anseios (íntimos) de
receber notícias tuas, de saber se vais bem... se tens um novo amor... ou quem
sabe... se espera que eu te diga de meus sentimentos.
Falo de mim. Parece-me bom dizer inicialmente
que estou com saúde, que o sol onde ando continua o mesmo – com seus piques de
muita luz e que se esconde por trás de algumas nuvens, raramente. Pouso meus olhos nessas últimas palavras para
te dizer que ando escondida do amor – mas não sofro, porque estou bem sozinha.
Como poeta, não me entenda mal, sou toda
sentimentos, caminho afogada em saudades de ti... foram longos os meses que me
deixaram sem notícias... eu mesma me dei sem te escrever... ainda não entendo o
porquê dessa minha decisão.
Num gesto rápido de explicação, atribuo ao
fato de que tu apenas me envias e-mails curtos... com um singelo olá... mas
antes isso que agora o teu silêncio!
Também costumo me ver como menina... com um
sonho ansioso de ainda outra vez estar em teus braços... recostar minha cabeça
em teu peito e ouvir de ti que sou tua índia.
Ah, como me agrada saber que temos um
segredo!... Algo nosso, único.
E é verdade que te amo.
Com o ritmo acelerado de meu coração (neste
momento) repito na escrita que amo, amo e amo-te...
No entanto, o dia me parece frio (até no
Piauí), do lado de minha pele que foi acariciada por ti... Faz tanto tempo, não
é?...
Dias passam...
... Mais minha saudade aumenta!
E quando penso em te enviar um beijo, faço-o
assim...
Numa carta.
Teresa.
Um comentário:
Linda e cheia de amor!Adorei! beijos,tudo de bom,chica
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