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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Amor para todo o sempre


Amor,


Vens em meus sonhos todas as noites quando fecho meus olhos, até que vou saindo de mim; como um sopro de vento que lentamente singra mares, que ultrapassa continentes e depois morre no corpo amado.

Neles, eu sempre a repetir: amo-te, amo-te, amo-te!

São sonhos que me vêm, vorazes, tornando amantes nossas bocas. Neles, nossos desejos não respeitam limites nem fronteiras do prazer. Entre mãos sedosas tu me levas a galopes de sensações na pele. E Descubro-me acordada dialogando com teu corpo. Assim deixamos cair pelo chão os últimos vestígios de que apenas sonhamos.

E anseio para todo o sempre pensar em ti, amor meu; em que todas as horas sejam noite. Que o período do relógio escape-me dos olhos; e eu fique cega diante da vigília de ti amar. E que Veja mensagens tuas nas flores desabrochando ao tom do sol; a escutar de meu coração tua voz dizendo-me que me quer. E depois eu venha ao entardecer, armar minha rede para ti aguardar.

Nas horas de meu sono, falo de ti para minha alma, essa eterna apaixonada, desabrigando de mim meu coração. Ele se refugia na quietude de teu nome, espaçando os braços para voar a ti. Ah, meus sonhos de amor são a testemunha de que o tempo transcorre mais ameno nas sombras do dia. E viajo nessas eras como num enleio de amor sobre a noite!...

Em idas e vindas de meus sonhos, encontro meu corpo sempre sedento do teu e te chamo... Esperando ser consumida em nosso fogo de amor!...

E já sonhei que vinhas de muito longe só para me amar!... Para todo o sempre!


(... da janela de meus sonhos te chamo nas noites...)

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