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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010



Caríssimo,

Histórias, histórias...  Cruzam os dias...
E mocinhas erguem seus mantos ao vento
Como de costume, aos domingos entram na igrejinha
Desfilam na pracinha em seus vestidos bordados
Casas recebem visitas em conversas do tempo
Meninos correm na rua como ervas do campo
Dourado um crepúsculo despeja o sol por entre as árvores
Longe, bem longe uma mulher sentada na tarde
Ora descansa os olhos nas flores do chão
Ora copiosa suspira numa melancolia de amor
Ainda não anoiteceu e um leve sopro de calor do dia
Habita no silêncio do coração dela
Passam algumas formigas em suas siluetas alinhadas
Indiferentes ao pálido rosto distanciado do foco da cidade
É apenas um retrato já envelhecido
Uma espécie de saudade toma conta de meus olhos
E depois mais nada. Guardo a imagem num segredo. 

3 comentários:

Anônimo disse...

AH TRERESA, QUANTA MAGIA, QUANTA BELEZA, QUANTA POESIA É VIVER NUM TEMPO EM QUE A SIMPLICIDADE DITA O RITMO DO JEITO PACATO DE SE VIVER NUM LUGAR DESSES...
SÓ VOCE MESMA QUUERIDA, É CAPAZ DE ME FAZER SONHAR...
BJS, MINHA QUERIDA POETISA.
OUTRA COISA, NÃO CONSEGUI ACESSAR OS TEXTOS DO BLOG DO HAIKAIS E CONVERSA POÉTICA.

Fernando disse...

Hola amiga,
Bello poema este tuyo.
A sido un placer visitarte.
Besos.
Fer.

Eriem Ferrara disse...

Ha tanta leveza e naturalidade em sua prosa, a impressáo que fica é que estamos frente a frente a conversar. Talvez seja pela minha admiraçao dessa linda paisagem em volta de voce rsrs. Tudo muito lindo, poemas, imagens e a construçao do blog tá show! Beijo amiga.