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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010


Caríssimo,



Tomo a lira do vento que assobia nos galhos das árvores
E colho dos segredos dos pássaros das folhas secas.
Suspensa, num balanço, sonho com asas multicores
Montanhas altas densas florestas um jardim de flores
Deixo meu pensamento livre ao ocaso
Embaixo os morros as matas as correntezas dos rios.
Agitam-me n’alma teu rosto ainda na lembrança
Um afago em meus cabelos um sussurro noturno.
Assim batendo no coração assim se estendendo
Em que meus olhos somente veem tua figura me abraçando.
Falta-me o ar aperta-me o peito a lágrima desce
E perde-se no vento; não fosse tua despedida
Simularia ser gota de orvalho...

2 comentários:

Miriam de Sales disse...

Que belo texto-poema,amiga.
Tem o travo do cajú maduro,a beleza das suas flores e o doce gostoso das castanhas...
E o final é...liiiindo! bjs

Anônimo disse...

Teresa, voce sempre me deixa com um gostinho de quero mais.
O teu segredo, é o doce de cajú, né?
E quero sempre estar aqui a prestigiar teus doces encantos literários.
Bjs, abraços.