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sábado, 1 de janeiro de 2011



Caríssimo,

Escrevo-te como quem desfolha uma vida e fica nua de proteção dentro dos olhos.

Mas aqui terminamos nossa história (sinto a vida sair-me da palma das mãos...). Talvez por não haver mais nada a dizer... O que foi nosso amor?


Ficou perdido num mundo sem palavras... Teus passos estavam longe. 


Mais longe um gesto teu de carinho. Eu te sustentei em meus versos, mesmo com teu silêncio. E ao que parece tudo caiu numa muralha de teu coração.

Tenho me perguntado se meu nome alguma vez correu dentro de teu peito... Ou a estrada era muito longa?

Por muito tempo, houve cantigas em minhas emoções _ Havia teu sorriso e umas palavras tuas  minguando algo que podia ser amor. Mas não passava disso.

Um dia, vi que havia novas folhas nascendo, assim sem aviso. Uma espécie de janela surgindo quando abri a porta de minhas emoções. E o dia amanhece. Onde até as flores querem frutificar...


De Teresa (a que era chamada de índia).


P.S. Tenho um carinho gostoso por tudo que vivemos. Mas as lembranças foram minguando...

2 comentários:

Luis Nantes® disse...

Eita mulher!! Um dia disse que não postava por qual motivo? Não sabe ou não se lembra?
Caracas!! Quem sabe, faz como você... Quem não sabe, como eu, aplaude em pé...
Brilhante postagem minha divina...
Beijos

Unknown disse...

Teresita C. ¿Porque no pones esos VERSOS MARAVILLOSOS QUE ME
escribes, en tu blog y yo los leeré mejor, traducidos? Será para mí como un tesoro llegado de esa
querida Tierra, de una persona excepcional....a quien le mando
besos con mucho cariño....