Uma palavra cor de flores foi lançada na manhã de um poeta... e as pétalas desabrocharam... Era verão... e o céu se enfeitou de azul... riscado com o lápis do coração de uma mulher. Depois, as cores queimaram o peito dela... e se apaixonou pelo poema da vida... O poeta? Disse que o amor nunca morre...
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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Carta de amor
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Solidão ao cair da noite
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Entre a razão e o coração
De um jardim, em uma noite solitária sem lua, nem estrelas...
Amado (amo, sim!),
É tarde! É muito tarde! Diz minha razão a meu coração. Mas um perfume longínquo vem me lembrar das vezes em que fizemos amor; de tuas palavras me falando ternamente; até de teus conselhos...
Ó meu amor! Que saudade infinda me trazem as horas caladas da noite! Os minutos do relógio em sutis passadas remexem meu ser... cheiro dos sorvetes; sons de onomatopéias em meus ouvidos; minha alma tremendo ao toque de tuas mãos... Não me abandones... Não me deixes nessa solidão... num amor sem rumo!...
Bem me avisou minha razão para eu não entregar meu coração. Tola! Tola! Sinto agora o amor em cada célula, a correr em mim como o sangue das veias... E viaja em todos os caminhos de meu corpo sussurrando teu nome...
Não vês que meus versos são teus? Que sou tua Maria? Não te lembras de minha carta cheia de sedução na qual eu me declaro a ti? Corre os pensamentos na tua memória e faze em flip... flop... flap... um sugestivo som de uma flor a ti chamar na noite...
Oh! Não deixes minha razão vencer! Dize a mim que não é tarde. “Ainda sou tua Maria.” Abre em tua casa a janela do quarto e sente o perfume de minhas pétalas...! Estou aqui a ti esperar...
Beijo...
P.S. Deixei na mensagem instantânea a mesma flor de sempre, com aquele coraçãozinho...
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Cartinha simples
quinta-feira, 29 de outubro de 2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009
Ah, como te amo!
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Despedida

Num quarto, em uma noite solitária... De dias sem você!
Neste sábado notei que você fugia de mim. Talvez com receio de me ouvir. Creio que nosso amor chegou ao fim. Sabe? As batidas de meu coração agora são normais quando o vejo. Meus lábios ao serem tocados por você sentem uma ternura de amigo, um leve roçar de carinho. Se for certo que ao acabar o amor, fica uma amizade; eu me encontro assim - como uma velha amiga que conhece o sabor de seu beijo...
Percebeu o tratamento? Antes era “tu”, pessoa após o “eu”. Hoje já não existe o “nós”... Em minha vida, não há “entre nós”! Agora quando saio de casa e não falo de você, percebo um olhar indagador em nossos amigos... Mas são discretos e nada comentam... Não me faça perguntas... Não sei as respostas... Aconteceu!
Há um amor novo em meu coração? Olha! Durante esse mês, houve algumas pausas entre nós; raras vezes nos falamos; nossos silêncios tornaram-se mais prolongados! Aquele livro, que em que guardo os versos de nosso amor... Continua lá na gaveta do criado-mudo! É um sinal de que você foi importante em minha vida... Só posso dizer que o relógio do amor continuou a bater e você não me ouviu quando as cordas tocaram e disseram que eu estava muito só, por noites...
Revelo-me aqui a você. Não há amor que ignorado resista a esse mundo de guerra. Deixou-me frente a esse bombardeio gigante de sonhos meus... De meus anseios enquanto mulher! De mim, digo que o amei muito! Desci ao fundo da alma e ela vibrou em seus braços; desci mais ainda e fui menina quando gemi enlouquecida de prazer ao nos amarmos.
Não quero ir adiante e falar de meus anseios... Como uma flor posta à janela no dia dos namorados e que aguarda um beijo... Ou das vezes que quis ir ao cinema e você sempre ocupado... Tomei aquele sorvete sozinha... Sentei no banco da praça e lá defendi que amor é estar juntos e não só beijos entre corpos!
Assim me vou... Nem sempre o amor é eterno (Lembra? Você o dizia! Acertou!). Deixe-me acrescentar que mulher é um ser curioso... Eu vi a vida sorrir em versos!
Tum... Tum... Tum... Tum... Tum... Tum!
O relógio toca seis horas...
É novo dia... e as flores estão cantando no vaso à janela!... (Não posso me despedir da vida!...)
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Um beijo

Meu amor,
Hoje quis te enviar meu beijo. Um beijo na boca. Desses de encontros das línguas que se alternam com outro beijo delicado, só provocando.
Sei que serei eu a tomar essa iniciativa. Mas tu o queres. Teus olhos em meus lábios são a certeza de que não te parecerei ousada.
Prometo-te que durante esse beijo eu serei carinhosa. Sensual até. Minhas mãos, em tu corpo, buscarão teu peito por baixo de tua camisa. Suavemente como se meus dedos fossem lábios deslizarão por sobre tua epiderme quente. Em movimentos marotos, acelerando teus batimentos cardíacos, só para te deixar enlouquecido de prazer.
E quando minha boca se desligar da tua, dar-te-ei leves mordidas nos lábios. Em seguida, com a umidade de meu sabor, olhos fechados, como uma poesia, contornarei tua boca com minha língua. Faremos versos aí. Sem pressa. Explorando, conhecendo, demarcando território.
Numa linguagem corporal, meu beijo dirá que te amo. Entre gemidos de minha boca e arrepios de meu corpo, tu saberás que é o momento certo para me amar. Então, tuas mãos, gentilmente, envolverão meu rosto. Teu corpo colado ao meu, embriagando meus sentidos de tanto desejo, me dirá que sou tua amada para todo o sempre.
A grande custo, libertarei teus lábios desse fado. E em delírios de meus lábios atrevidos ainda o resto de teu corpo será prisioneiro meu.
Cheia de amor,
Esta flor.
Saudade

Brasil, 27 de junho de 2009.
Amor,
Quis não te escrever. Juro-te! Prometi a mim mesma um doce, aquele sorvete de goiaba que tanto gosto. E nada! Então, arrisquei não falar na palavra saudade, mas meu coração me traiu.
O vazio tomou, assim, conta da minha alma sem a tua presença; sem nossos momentos à noite. Minha cabeça virou um redemoinho de palavras ditas por nós. Ah, quantas vezes eu disse que te amo quando aninhei meu rosto ao teu? Recordas de meus olhos namorando nos teus? Eles viviam felizes. No momento, abrigo um medo de não voltar a ti ver; de não respirar das tuas emoções quando meu corpo te chamar na noite deserta.
Ah, meu eterno amor! Minhas horas são lentas quando não estás junto a mim. E meu coração sofre sem sentir o teu junto dele. Cada sorriso que deste, vive em meu olhar. São eles que ainda preenchem um pouco meus dias. Teus carinhos, que extasiavam minha pele , moram em meus sonhos continuamente. Aflitos, neste instante, meus braços envolvem meu corpo para não cair na solidão que me restou de nosso amor.
Como o amor é tão contrário a si mesmo; meu íntimo sorri, às vezes. Vê: sou uma mulher que vive iluminada de uma esperança. Não posso deixá-la morrer. Isso seria contrário à minha forma de amar. Ao menos isso ainda tenho: o direito de sonhar contigo. Meu amor é maior que essa saudade! E sei que não se pode medir o amor! Como mensurar a beleza de uma flor que nasce? Ou do voo livre de um beija-flor? Quem conta as infinitas vezes que disse ao mesmo amor: Eu te amo?
No entanto, dói pensar que as flores murcham ao fim da tarde!... É um tormento conhecer o regador e não dizer a ele que as sementes germinaram e necessitam de cuidados. E enlaçar os olhos numa árvore frondosa é tão belo! Sorrir quando a luz penetra em seus galhos é um canto de amor!
Não deixes meu amor ser um sofrimento! Não recuses meu presente. O futuro nos convida... vem! Meu amor não pode viver longe de ti! E sei que não queres viver sem mim...
Desta flor que te ama.
Declaração de amor

Amado,
Há momentos, em que penso em desistir de ti esperar...
Há instantes, que meu peito sangra nessa espera...
E choro... (Toda)!
Mas uma voz me consola: “Ele é teu amor!... Confia!”
Então aprendi que não tenho o porquê de exigir teu amor. Apesar de ter boas razões para isso: já fui uma flor de teu jardim! E deixo que a natureza cante em teu coração. Só não nego: aguardo os segundos em que estarei em teus braços.
Aprendi que amores vão embora... outros vêm. Não tenho como te reter! Mas para sempre tu estarás comigo. Sei que as palavras, às vezes, deixam fugir seu sentido; porém teus olhos estão aquecidos em meu coração. E dele, não há como fugir.
Certas palavras doem quando as falamos... Outras têm doce sabor! “Amor!” é palavra que avidamente saboreio; escorre-me pelos lábios, viaja em minha pele, contorna o lóbulo de minhas orelhas arrepiando-me por dentro. (E faço de conta que me chamas assim também... A alma fica acesa de prazer!).
E chego a fazer amor contigo! Desde eras antigas nos amamos... Diz minha boca à tua! Como tão grande amor pôde esperar? E ficamos um perante o outro conservando n’alma o sabor desse encontro.
Ainda o cultivo comigo! Estás em minha memória. Foram momentos para se gravar em uma tela de pintor. E se choro, é por que um beija-flor, cheio de feitiço, anunciou que vai namorar uma das flores de meu quintal... Vês? A vida em torno de mim segue...
Porém te imploro... Dobra esta carta e guarda-a em teu livro mais raro, a ti!
Desta flor.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Amor para todo o sempre

Amor,
Vens em meus sonhos todas as noites quando fecho meus olhos, até que vou saindo de mim; como um sopro de vento que lentamente singra mares, que ultrapassa continentes e depois morre no corpo amado.
Neles, eu sempre a repetir: amo-te, amo-te, amo-te!
São sonhos que me vêm, vorazes, tornando amantes nossas bocas. Neles, nossos desejos não respeitam limites nem fronteiras do prazer. Entre mãos sedosas tu me levas a galopes de sensações na pele. E Descubro-me acordada dialogando com teu corpo. Assim deixamos cair pelo chão os últimos vestígios de que apenas sonhamos.
E anseio para todo o sempre pensar em ti, amor meu; em que todas as horas sejam noite. Que o período do relógio escape-me dos olhos; e eu fique cega diante da vigília de ti amar. E que Veja mensagens tuas nas flores desabrochando ao tom do sol; a escutar de meu coração tua voz dizendo-me que me quer. E depois eu venha ao entardecer, armar minha rede para ti aguardar.
Nas horas de meu sono, falo de ti para minha alma, essa eterna apaixonada, desabrigando de mim meu coração. Ele se refugia na quietude de teu nome, espaçando os braços para voar a ti. Ah, meus sonhos de amor são a testemunha de que o tempo transcorre mais ameno nas sombras do dia. E viajo nessas eras como num enleio de amor sobre a noite!...
Em idas e vindas de meus sonhos, encontro meu corpo sempre sedento do teu e te chamo... Esperando ser consumida em nosso fogo de amor!...
E já sonhei que vinhas de muito longe só para me amar!... Para todo o sempre!
(... da janela de meus sonhos te chamo nas noites...)
sábado, 19 de setembro de 2009
Boa noite, amor

Meu amado,
Hoje para dizer o quanto te amo, minha palavra deveria conter as belezas de um verso de amor. Não bastaria eu te confessar “Eu te amo”, nem dizer que meu corpo fala essa mesma declaração toda vez que nos entregamos um ao outro.
Amado, eu deveria escrever-te um poema de amor. O mais belo, o mais romântico; que caminhasse de mãos dadas com meu olhar toda vez que eu pensasse em ti confessar este tão profundo amor. E sei que se minhas palavras fossem escritas numa poesia, bastariam para abrir o botão de rosas no jardim de teu coração. E eu queria que elas beijassem teus lábios e corressem em tua pele, sensitivas de minhas emoções.
Se eu fosse poeta, te escreveria versos narrando que estou em fogo de tanto querer; que aninhada nas entrelinhas das palavras, eu te queria ser um toque de paixão.
Se eu fosse poeta, para dizer de meu amor; eu descreveria um ambiente em floração da natureza, com pássaros canoros, águas de um riacho inocente e uma noite em seresta de estrelas.
Eu não te sei fazer versos de amor. Não sei contar de minha ternura com palavras. Não entendo da profundidade da meiguice de um poema. Mas é que meu corpo está em fervor de paixão; numa mistura de detalhes de teus gestos das horas em que amamos.
Eu estou desarmada de palavras belas. Elas me escapam a um sorriso de meus olhos, pois sabem do brilho deles quando tu me brindas com: “Eu te amo”!...
Então, hoje, eu apenas digo: “Boa noite, meu amor!”